sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Improduções artísticas, sem arte





Só consigo pensar que eu quero ir embora hoje. To com uma vontade de ir pra casa. Eu precisava cortar o cabelo. Saco, dia realmente improdutivo hoje. Vou acabar indo tomar uma cerveja. Convido Vossa Senhoria a acompanhar-me.

"Magrão, uma Ferreira". (Cerveja porra nenhuma).

Máu-ri.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

De volta ao café e as maçãs



Querido diário, ontem conheci meu professor de psicologia e antropologia. “Escrevam um texto ‘quem sou eu’, pra qualquer matéria”. Lógico que eu não fiz. Mas vou fazer sim. Só que eu pensei um montão no que escrever. Tem uma música do cd “infinito de pé” do André Abujamra que chama “curriculum”. É genial pra responder umas questões assim. Ainda mais que sei lá. Agora eu lembrei que eu escrevi por causa do café ontem. Teve um tempo que minha alimentação foi baseada em maçãs e cafés. Foi muito marcante na minha vida. Acho que nem deve fazer tanto assim... Mas de fato foi marcante. Não por comer maçãs e tomar café. Mas pelas memórias que isso me traz. Pelas memórias do que e de como eu me sentia naquela época. Interessante. Eu relaciono uma fase, uma passagem, um tempo , sei lá de que forma pode definir isso, com o que eu sentia. Daí então, tavo pensando no que escrever sobre mim. Não sei ainda, de fato. Mas o que ficou bem claro foi que se eu fizesse isso um ano atrás, ou um ano na frente (escrever sobre a história da minha vida, costumes e sentimentos) seriam extremamente diferentes. Só que a essência seria mais ou menos a mesma. Com alguma pesquisa e algumas equipes de análise, poderiam facilmente constatar que eu mudo, razoavelmente bastante, principalmente nesses últimos anos, 23/4 pra ser mais exato, mas continuo de fato com o meu essencial ser. Exemplo crucial: eu ODEIO, odiarei, odiava, e todas as formas de conjugação possíveis deste verbo, azeitona. Se ouvir, Vossa Senhoria, curriculum, do André Abujamra, fica mais fácil de entender o que eu quero dizer quando me refiro à história da minha vida. Basicamente fatos não mudo. Mas o tanto que eu tenho sentido cada coisa muda o jeito que eu vejo, lembro, analiso o fato. De fato, facto fato fafafafafa to. É fato, é exacto. É o caralho. Memória fail.
Da série textos sérios compenetrados e muito intelectuais pro meu gosto comedialóide.

Quer uma maçã?
Mau-ri.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A Sensação depois do café derramado

Derramei uma xícara de café na mesa do trabalho. Fiquei bem quieto, ninguém olhou porque eu não levantei suspeitas. Retirei calmamente o celular, tirei uns papéis que tinha pego no banheiro e colocado no bolso (para enxugar o suor mais tarde) e enxuguei o celular. Tirei as maçãs de cima do café derramado. Peguei a folha com o modelo de formulário que eu tinha acabado de imprimir (já que tava metade molhado de café já) e enxuguei o que eu pude, e joguei no lixo. Levantei, com calma, fui até a cozinha, pedi um pano, voltei e enxuguei minha mesa. Quando levantei de novo, chutei a tomada do computador. Com parcimônia religuei-a, certifiquei-me das tomadas estarem firmes nos seus respectivos plugs. Devolvi o pano na cozinha e peguei uma nova xicrinha de café.
Fiquei com uma deliciosa sensação de limpeza desde então! Eu recomendo para todo mundo uma limpeza sem alarde. Acalma, rejuvenesce e enaltece a alma. (pra quem tiver alma, claro).
Minha chefe me mostrou o cd novo da Sade (Chadê, para mim, Ssáde, para ela). Disse que era novíssimo e continuava muito bom e a cantora, que tem a idade dela, 50 anos, continuava muito linda. Eu disse que ultimamente só escuto o cd 2 da trilha sonora da novela o Rei do Gado, com os maiores sucessos de Pirilampo e Saracura. Uma pena... ela não se lembra da novela.
Pós-carnavalidade passada, ano começado. Claro que pra mim o ano começou antes do ano passado acabar. Pois é, quis ser dramático nesse comentário. Agora a vida será mais dramática do que nunca. Continue ligado para mais episódios desse drama.
“Disseram que ele não vinha... olha ele aí!”
Mau-ri.