quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

De volta ao café e as maçãs



Querido diário, ontem conheci meu professor de psicologia e antropologia. “Escrevam um texto ‘quem sou eu’, pra qualquer matéria”. Lógico que eu não fiz. Mas vou fazer sim. Só que eu pensei um montão no que escrever. Tem uma música do cd “infinito de pé” do André Abujamra que chama “curriculum”. É genial pra responder umas questões assim. Ainda mais que sei lá. Agora eu lembrei que eu escrevi por causa do café ontem. Teve um tempo que minha alimentação foi baseada em maçãs e cafés. Foi muito marcante na minha vida. Acho que nem deve fazer tanto assim... Mas de fato foi marcante. Não por comer maçãs e tomar café. Mas pelas memórias que isso me traz. Pelas memórias do que e de como eu me sentia naquela época. Interessante. Eu relaciono uma fase, uma passagem, um tempo , sei lá de que forma pode definir isso, com o que eu sentia. Daí então, tavo pensando no que escrever sobre mim. Não sei ainda, de fato. Mas o que ficou bem claro foi que se eu fizesse isso um ano atrás, ou um ano na frente (escrever sobre a história da minha vida, costumes e sentimentos) seriam extremamente diferentes. Só que a essência seria mais ou menos a mesma. Com alguma pesquisa e algumas equipes de análise, poderiam facilmente constatar que eu mudo, razoavelmente bastante, principalmente nesses últimos anos, 23/4 pra ser mais exato, mas continuo de fato com o meu essencial ser. Exemplo crucial: eu ODEIO, odiarei, odiava, e todas as formas de conjugação possíveis deste verbo, azeitona. Se ouvir, Vossa Senhoria, curriculum, do André Abujamra, fica mais fácil de entender o que eu quero dizer quando me refiro à história da minha vida. Basicamente fatos não mudo. Mas o tanto que eu tenho sentido cada coisa muda o jeito que eu vejo, lembro, analiso o fato. De fato, facto fato fafafafafa to. É fato, é exacto. É o caralho. Memória fail.
Da série textos sérios compenetrados e muito intelectuais pro meu gosto comedialóide.

Quer uma maçã?
Mau-ri.

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