sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Cerveja Gelada

To vendo "Os Simpsons", hahahah
muito bom. Bom é o caceta. Tá cada vez pior essa merda.
Sério, pra quem nunca viu, por favor assista family Guy.
http://www.familyguydownloads.com.br/, acho que é esse o
endereço. Fiquemo em casa, bebemo cerveja e comemo Doritos.
Doritos já era bom assim?? Sério?? Orra. Então, hoje, continuando
o diário, que esqueci de postar ontem, porcausadobaredamalvadacerveja,
hoje foi esquisito. Decisões complicadas. Ai ai ai . Amanhã vou comer um
lambari com arroz. Se der eu frito uma mandioquinha. Tá servido(a)?
Ah sim. Achei um
óculos muito massa pra comprar, e era 39 reais. Orra, tava baratão! Mas
fiquei inibido a comprar...
"Deixe-me explicar de um jeito que até um idiota entenderia": do que que eu
to falando??? Primeiro teste de escrever sob efeito de álcool.
De repente a gente toma as escolhas erradas. De repente as escolhas iam
ser essa mesmas. ai ai ai. Relógio. Coração. Borracha. Xixi.
Hoje ocmprei 3 livros. Cada vez mais cult.
Amanhã, nos outros dias, escreverei que LI três livros.
Adeus para mim.

Máu-ri.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

De um extremo a outro

"O que passou, Passou?

Antigamente, se morria.
1907, digamos, aquilo sim
é que era morrer.
Morria gente todo dia,
e morria com muito prazer,
já que todo mundo sabia
que o Juízo, afinal, viria,
e todo mundo ia renascer.
Morria-se praticamente de tudo.
de doença, de parto, de tosse.
E ainda se morria de amor,
como se amar morte fosse.
Pra morrer, bastava um susto,
um lenço no vento, um suspiro e pronto,
lá se ia nosso defunto
para a terra dos pés juntos.
Dia de anos, casamento, batizado,
morrer era tipo uma festa,
uma das coisas da vida,
como ser ou não ser convidado.
O escândalo era de praxe.
Mas os danos eram pequenos.
Descansou. Partiu, Deus o tenha.
Sempre alguém tinha uma frase
que deixava aquilo mais ou menos.

Tinha coisas que matavam na certa.
Pepino com leite, vento encanado,
praga de velha e amor mal curado.
Tinha coisas que tem que morrer,
tinha coisas que tem que matar.
a honra, a terra e o sangue
mudou muita gente praquele lugar.
Que mais podia um velho fazer,
nos idos de 1916,
a não ser pegar pneumonia,
deixar tudo para os filhos
e virar fotografia?
Ninguém vivia para sempre.
Afinal, a vida é um upa.
Não deu pra ir mais além.
Mas ninguém tem culpa.
Quem mandou não ser devoto
de Santo Inácio de Acapulco,
Menino Jesus de Praga?
O diabo anda solto.
Aqui se faz, aqui se paga.
Almoço e fez a barba,
tomou banho e foi no vento.
Não tem o que reclamar.
Agora, vamos ao testamento.
Hoje, a morte está difícil.
Tem recursos, tem asilos, tem remédios.
Agora, a morte tem limites.
E, em caso de necessidade,
a ciência da eternidade
inventou a criônica.
Hoje, sim, pessoal, a vida é crônica."
PauloLeminski.

"Sei que vou morrer, mas não sei a hora... sentirei saudades da Aurora. Sei que vou morrer, mas não sei o dia, sentirei saudades da Maria.... - Quando eu morrer, não quero choro nem vela, quero uma fita amarela, bordada com o nome dela..."
Apesar do sucesso do dia de hoje, alta produtividade e alegria (meio bucólica denovo), pensei nisso a maior parte do dia. Quando eu abri o livro do Leminski, o primeiro poema que olhei foi "Parada Cardíaca"... Taí uma série de coincidências que eu não quero nem saber. Mas... que dá uma cutucada, isso dá.
O que me lembra que eu não ia escrever sobre isso. Mas fui obrigado. Esse poema sobre a morte ali em cima, é um dos meus preferidos. Tipo, fala sério. Chega a ser bucólico hahaha
Semana de poesias, dá pra notar, mas pensando bem não dá não, porque é muito cedo ainda pra captar um estilo de escrita. Mais pra frente saberemos do que eu estou falando. (Inclusive eu).
De qualquer forma, pra ficar marcado, registrado e escrito, posto o link da estupenda palestra realizada hoje, sob nossa regência.
www.qik.com/futuromidiadigital
O título da postagem me fez pensar que de um extremo ao outro
não quer dizer praticamente nada. Quantos extremos mais
estamos deixando de lado nesse colóquio portuguesal?
Hoje foi coisa nervosa, tensa, de dormir pouco, pra alegria, extásica quase, pro vazio que eu busco (um dia explico do que se trata), pra depois passar a tarde entre cantar músicas que falam de morte, morrer, suicídio. Parece carta de suicídio.
...
No caso de passar por alguma cabeça a palavra "premonição", ou algo que o valha,
por favor, va tomar no cú. Agradeço.
hihi.


Máu-ri, como sempre.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Dia Bucólico

Voláteis

Anos andando no mato
nunca vi um passarinho morto,
como vi um passarinho nato.

Onde acabam esses vôos?
Dissolvem-se no ar, na brisa, no vinho?

Quem sabe, uma doença dos olhos.
Ou serão eternos os passarinhos?

P.Leminski.

Dia hoje bucólico. Bucólico cheio de bucolismo.
Quanta bucolidade foi o dia bucólico de hoje.
Bucólas pra cá, bucólos pra lá. Bucolidade.
Búcolo. De manhã, chegando na cidadezinha
paramos na prefeitura, abrimos mapas e folhas
em cima do capô do carro, começamos a discutir
roteiros, e ordens. Ordenamos as entrevistas,
o vice-prefeito nos convidou a conversar.
Saímos e encontramos nada do que planejamos.
Aliás, realmente não foi fácil de encontrar nada.
Nada não, encontramos sim. Não com a rapidez
que queria. Ao invés de ficar de mal, olho pela janela...
as vaquinhas, haha, sim, vaquinhas. cavalos, mato,
árvores, verde, cheiro, estradas levantando poeira,
gente te encarando dando bom dia de manhã. Gente
que sei lá que que fazem da vida. Empurrando a bicicleta,
em vez de tar em cima delas. Anda e anda e anda. Para,
pergunta, anda, para, pergunta. Boa vontade. Aula de boa
vontade. Até enche o saco. Nem queria ter almoçado. Ainda
acabei comendo bem. Dae na hora de pagar, no caixa tinha
Tortuguitas! Haha e custavam menos de 50 centavos. haha,
bucólico e reminiscente. Depois do almoço andar mais...
até achamos o que procurávamos. No fim dessas contas
amanhã não voltaremos lá, mas quinta-feira que nos espere.
Depois, pra finalizar, uma não devida cerveja, acompanhada
de merecidos companheiros bucólizados. Embucolizados.
Eu quero tanto ir pro campo, quanto eu quero ficar por aqui.
Dá pra ser mais de um de cada vez?
Dá.
Mas não assim.
Mas dá.
=)
Pensando bem, eu quero tudo.
tuuuudo tudo não dá.
Mas vai ter que dar.

Máu-ri.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

ao som de Feijoada Polifônica

Como pode ser a sua vida em sete dias? Quantos dias parecem que passam em sete dias?Quanto a sua vida pode mudar em sete dias? Como sua vida pode mudar e voltar a ser o que era em sete dias?
Ouvi numa peça de teatro ontem que é mentira essa coisa de voltar a ser o que era. Faz sentido. Se é, passou, não volta mais. Deve de ser mesmo. Como pode passar tanta coisa pela cabeça em três dias? Nos primeiros quatro parece que passam um mês de mudanças. Nos outros três tudo vai, volta, quer dizer, volta do jeito que dá pra voltar sem ser igual, mas do jeito que parecia que era. Acho que não é mesmo. Até porque daí pra então, fica cada vez mais mutável. Eu ia dizer mais "fácil"... mas isso não é fácil. Nem difícil. Mais ou menos que acontece e só.
Acho que tem alguma coisa a ver com a energia que passamos por nós. Parece idiota.
Cabei de pensar em expectativas. Frustram quando não dão serto né. Mas será que elas servem de alguma coisa boa?
Como dira Onede Pelebrói, "É tudo isso".

Máu-ri.

domingo, 22 de novembro de 2009

FIKDIK: presentes!

Depois de esperar mais de um ano para fazer regularmente a média de uma postagem por ano, tenho impressão que posso aumentar vorazmente essa média. Começarei aqui dicas de presentes. Vai na festa, amigo secreto, aproveitando este maravilhoso ensejo de final de ano e ótima excelentes festas, não sabe o que comprar? Você nunca sabe o que dar de presente seilamente da ocasião?
Lição número 1-
Dica de hoje: Compre um pote de sorvete sonho de valsa, veja bem, sonho de valsa. Pague no caixa, e peça para embrulhar para presente. Você será olhado com agrado e bom gosto pelos funcionários, e o recebinte do presente pela primeira vez terá em mãos um presente gelado no pacote. A curiosidade será elemento surpresa.
*Nota: a compra deve ser feita em um supermercado, e o tom de voz austéro e forte.

Fikdik.


Máu-ri,

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Seguindo a tradição

Segindo a tradissão de um post por anno,
aqi está o coomprimento da tareffa.

Sempre lembrando qe o blog é pra vocês qeridos leitores.
Continuem não comentando, valew!