quarta-feira, 12 de maio de 2010

Achei!

http://www.youtube.com/watch?v=pDFrduuaUoc&feature=related

Para ler ouvindo: Achou! – Dante Ozzetti & Ceumar.


Depois de tanto tempo (pensando, duvidando, refletindo, achando que não dava) finalmente achei uma função para o orgulho. “Me diga alguma coisa positiva do orgulho!? Orgulho só serve pra gente se fuder”. De fato, é mais ou menos por aí mesmo. Poréém, mantendo minha dualidade de pensamento, pragmática (um salve pro PRF. Jair), a teoria dos pontos de vista, ou seja, tudo é ponto de vista, não há bom nem mau. Há modos de encarar um tróço. Orgulho serve pra não deixar desistir. O que pode ser bom, as vezes. Serve pra te manter no jogo. Pra continuar tentando. Pra na hora que você se reconhece no caminho da descida, ajudar a mostrar de onde você vai tirar força pra subir de volta. Hoje eu concluí isso. Hoje eu Perdi a hora. Ontem eu assisti um filme de um francês, gravado aqui no Brasil, que concorreu a um trilhão de Oscar. Ganhou um só, eu acho. É com o Robert Deniro (quando ele tinha uns 25 anos). Chama “A Missão”. Um tezão de filme. Fala sobre as missões jesuíticas na América, bem logo depois da época do Tratado de Tordesilhas. Realmente um filme excelente. Só que beeem pesado. E bastante triste. Fui pra casa até meio abatido depois do filme. Depois, resolvi assistir Star Trek, o filme novo, pra dar uma espairecida. Apesar de eu não ter certeza do que realmente siguenefique isso. Esse segundo filme de fato me deixou mais tranqüilo. A ponto at’e de poder dormir logo em seguida. S’o que eu acordei meio mal. Perdi o horário, perdi a aula. Levantei meio tonto, estranho, tomei banho. Almoçei um damned miojo e fui trabalhar. Um peso pairando na minha cabeça, no meu ar. Só que eu coloquei uma camisa que eu gosto sabe. Coloquei uma camiseta vermelha por baixo dela. Bem como diriam umas mocinhas, eu estou sempre de vermelho. E eu me sinto bem assim. Combinando do jeito que EU ache que combina. Cheguei no ponto, o ônibus passou muito em seguida, e de repente já começou a chover. Bah, desde quando eu tenho essa sorte junta? O.k., desde sempre. Mas num dia pesado e estranho desses? Nota* Se vestir com roupas que você gosta pode ajudar no construir de um dia mais legal. “O Bom gosto sempre foi o maior inimigo da Arte”(P.Picasso) E nós, como artistas que somos, fodamos o bom gosto. Eu combino a cor que eu quiser com a outra. Prova disso que quando eu postar esse texto estarei com uma camiseta amarela embaixo de uma camisa meio bege/branca, com listras azuis e pretas, acompanhado de uma calça dins velha, um tênis VERde e uma japona/jaquela azul acinzentado, bem rasgada ainda por cima. Voltando à vaca fria, como diria Dennison de Oliveira, cheguei ao trampo, chequei alguns e-mails, adorei o que eu vi. Logo saí com a chefe, fomos nuns lugares que iríamos mesmo (essa é boa hein). Conversamos no caminho. Mas o que nem ela, nem eu sabíamos, é que eu ia ficar tão feliz de ter saído a tarde. Depois tomamos, secretamente, capuccino. Uma delícia. Eu nem sabia que eu estava precisando tanto de uma atividade social assim no meio da tarde. Acho que essa história na vida de precisar de dinheiro, futuro, sucesso, acaba desgastando a gente de pensar nisso. Depois ainda tive o pudor de ir ver meu progenitor, e eis que pois (senão quando) ganhei uma bufunfinha que veio extremamente muito bem a calhar. Despues, sabes tu, fui ao ponto do Água Verde FAP, quando encontrei pessoas legais, cuja conversa sobre o decorrer de meu curso me animou bastante. Haveria prova em minha faculdade agora a noite. Minha primeira vez com os outros me vendo. Normalmente eu estaria muito mais ansioso, bem como na semana passada. Só que eu encontrei o senhor vizinho no ônibus, e acabei falando tanto o caminho inteiro que esqueci de me preocupar. Bom, agora que você já sabe tão detalhadamente como foi o meu dia, você deve até querer, pelo menos, saber como foi o fim. Mas é aí que eu resolvo: não vou contar. O blog é meu, o texto é meu, quem tá escrevendo sou eu. Claro que a prova, o clima, o ambiente, as pessoas. Todo mundo com quem eu falei, vi, pensei, conversei, fizeram uma diferença estranhíssima nesse dia, nesse dia que eu percebi que orgulho é uma bosta, mas ainda assim dá pra ver do outro lado. Agora me sinto com uma sensação de que deu certo alguma coisa que eu nem achei que tinha tentado. Então é assim que as pessoas que se esforçam de fato, que fazem com vontade e amor (os gays dizem ‘tezão’) aquilo que fazem. “Sabe quando de repente parece que te respondem aquilo que você tava, ainda, tentando perguntar?!?” Um dia ainda eu consigo colocar umas sensações em potes, e vende-las-ei. Óbvio que não. Sou egoísta demais pra isso. Ao mesmo tempo altruísta. Que você possa ter um dia tão comPLETAnte quanto o meu. É, isso mesmo, você sabe que eu estou aqui, e eu sei que você está aí. Estávamos conversando. Isso não é um texto.


Máu-ri
Te assustando no final do post

Um comentário:

Geziane de Mattos Diosti disse...

Você manda muito bem, preciso confessar.

A parte dedicada pra mim é a parte do "tudo é relativo"? hehe

"a teoria dos pontos de vista, ou seja, tudo é ponto de vista, não há bom nem mau. Há modos de encarar um tróço."

Tchnãnãnã. Gostei de ser lembrada. Mas só espero que a parte do orgulho não tenha nada a ver comigo...hehe